Adiós Antonio Puerta

«Onde está Deus?»

É pelo menos a quarta vez na minha curta vida que vejo alguém morrer de uma forma estúpida. Primeiro o Paulo Pinto, depois Hugo Cunha, Fehér, e agora este jogador do campeonato espanho Antonio Puerta Pérez com apenas 22 anos de idade.
O primeiro morreu estupidamente no piso do pavilhão do Aveiro Basket, vítima de um ataque cardiaco fulminante. Estes 3 jogadores de futebol em pleno relvado, atraiçoados pelos seus corações. Ambos eram jovens, muito jovens. Ambos estavam sorridentes pouco momentos antes. Ambos tinham grandes planos para o futuro que parecia risonho. Ambos tiveram bombeiros e médicos em seu redor, tentando, a todo custo, salvar-lhes a vida. Ambos morreram.
Eu não lido bem com a morte. Nunca lidei. Sobretudo se ela chegar sem qualquer aviso prévio que me permita ir preparando o coração para a perda. Conhecia bém o Fehér e o Hugo Cunha PUERTA apenas de nome. É um choque enorme para todos os amantes do desporto estas mortes inesperadas e totalmente estúpidas. Como alguém disse, “para morrer só é preciso estar vivo”. Não há verdade maior do que essa.
Em memória de ambos, e de todos aqueles a quem a morte levou, façam todos um minuto de silêncio.