segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Amizade II




Na escuridão andava
Pelas lágrimas navegava
Com um sorriso tenso
Com um sentimento imenso

Cheio de dor e angustia
Coração com maresia.
Sem forças para lutar
E sem forças para se alegrar

De repente, uma mão amiga
Estende-se com alegria
Com um sorriso natural
Fascina-lhe o astral

Dá a sua mão
E deixa a solidão
Sozinha e abandonada
Carente e enfeitiçada

Segue seu caminho
Com muito carinho
Com a sua mão amiga
E que com ela consiga

Sentir a felicidade
De ter mais amizade
Das pessoas queridas
Que não deixam feridas

No coração animado
E sem a solidão a seu lado
Para não volta a entristecer
Sua alma e seu ser.

3 comentários:

Anónimo disse...

Oie meu amigo! Obrigada pela visita. Volte sim?
Adorei seu blog e com certeza voltarei.
Linda e meiga poesia! São os percalços da vida. Infelizmente nesses desencontros, o coração é quem sofre, nossa alegria vai embora... mas quem tem amigos, jamais fica só e achei linda sua homenagem.
Fique com Deus!
Beijos

Silêncio © disse...

Ai que lindo poema amiguito.
Gostei de ler-te.

Um Beijinho

Esyath disse...

Silêncio,

todos sempre temos nossas solidões silenciosas, que nos roubam momentos preciosos como instantes em que poderíamos comemorar a vida, mas em que estamos imersos em nossa própria agonia...
Mas o bom é a certeza de que nunca estamos sós...
Em alguma esquina, sempre nos deparamos com outros tipos de amores...
Os amores dos amigos, que sempre entram nas nossas vidas, nos incitando a não desistirmos...

Beijos (Des)conexos!